panquecas frias

Não consigo imaginar como uma pessoa pode trabalhar num lugar como aquele. Quente, nojento, feio, nojento, desagradável, nada arejado e, meu Deus, como é nojento! O centro é o lugar que eu menos gosto de ir, mas que inevitavelmente minha mãe me arrasta, vez ou outra. Não posso reclamar, porque ela vai comprar coisas pra mim e certas coisas só se encontram por lá.


Como se não bastasse um monte de gente feia, fedida e mal educada esbarrando e se esfregando na gente. Iirc! Ainda tenho que suportar os pingos da chuva que caiu mais cedo, aqueles que ficam acumulados nas cobertas ou platibandas das lojas [que não são nada limpos] e insistem em cair justamente no seu cabelo recém lavado. Mas tem mais.. a chuva também deixou poças no chão e vocês pisa naquela adorável lama de 5 em 5 minutos. É o fim... mas não era! Algo pior me aguardava.

Quando já estava indo em direção ao carro pra graças a Deus voltar pra casa e lavar o cabelo again, fui atropelada por um sei lá o que era aquilo tonel cheio até a boca de restos de carne crua e fedorenta que na certa tava sendo despejada por algum açougue. Já teria sido muito muito ruim ver aqueles restos mortais do que um dia tinham sido vaquinhas felizes.. mas ser atropelada? Não.. isso só acontece comigo.